A empresa de recrutamento Hays realizou uma pesquisa global em que aponta quais são as tendências para o cargo de diretor de Recursos Humanos. Entre as constatações, o levantamento verificou que o número de homens e de mulheres que ocupam o posto é quase o mesmo, ou seja, há um equilíbrio de gêneros.
Segundo dados globais coletados pela consultoria, enquanto diversas áreas sofrem com a disparidade, nessa posição 52% dos profissionais são homens e 48% mulheres, praticamente um empate. “É algo para comemorar e também mostra coerência, uma vez que os HR das empresas em geral são responsáveis por criar políticas internas para que a mulheres possam chegar aos cargos mais altos”, diz Natasha Patel, gerente da área de expertise Hays Human Resources em São Paulo.
Além disso, o estudo aponta que um em cada cinco diretores de RH têm entre cinco e 10 anos de experiência, o que sugere uma possibilidade de crescimento rápido para quem ingressa na carreira. “É um cargo que vem mudando com os anos. Foi-se o tempo em que ele só fazia relatórios ou trazia solicitações de funcionários. Hoje em dia, o diretor de RH precisa estar por dentro das negociações da empresa e ajudar em tomadas de decisões comerciais”, afirma Natasha. Para quem quer ingressar na área, o levantamento ainda aponta que 86% dos diretores possuem qualificação (graduação e especialização) específica em recursos humanos e seus subsistemas.
A pesquisa também mostra que 53% dos diretores de RH já trabalharam fora do seu país de origem. Quando levamos em consideração apenas os profissionais que possuem menos de uma década de experiência, esse percentual sobre para 92%. “Essa é uma característica peculiar dos profissionais mais jovens, da chamada Geração Y. Eles dão preferência a experiências internacionais”, analisa Natasha. Esses e outros assuntos sobre o mercado de trabalho estão disponíveis na quinta edição do Hays Journal.
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