Para isso, elas apostam nos projetos pessoais dos funcionários na hora de promover o desenvolvimento das equipes
Você já imaginou trabalhar em uma organização que leva em conta os seus projetos pessoais? Parece sonho, mas é isso mesmo! Muitas organizações, para reter talentos, estão adotando iniciativas que vão muito além de oferecer benefícios tradicionais ao seu time. Nesses locais, as atividades particulares que esses colaboradores desenvolvem são levadas em conta na hora de desenvolver as equipes.
Essa é uma realidade que já faz parte da rotina de muitas empresas que estão entre as 150 melhores no país para trabalhar em 2019. O estudo, feito pela revista Você S/A, analisou o clima organizacional e a gestão de pessoas com base nas respostas de mais de 250 mil trabalhadores.
Para o administrador Milton Justus, levar em conta os projetos pessoais do colaborador é uma tendência. “Levando em conta que o grande diferencial das empresas que se destacam pela excelência seja, justamente, a qualidade dos seus recursos humanos, vale afirmar que existe uma relação direta entre os anseios e os projetos pessoais do colaborador, e seu o seu papel de excelência nesta relação”, explicou.
Nas empresas que adotam essa prática é comum, por exemplo, ver funcionários dispensados de parte da jornada de trabalho para realizar algum projeto pessoal. O resultado são empregados mais comprometidos e engajados com os propósitos da organização. “Percebemos este perfil em atitudes simples ao observar as redes sociais do colaborador. Ele compartilha as publicações institucionais? Comenta nos seus perfis algo que realmente demonstra engajamento? Defende a empresa na medida que percebe comentários desalinhados com a realidade vivida por ele na empresa?”, cita o professor.
Esse comportamento é característico dos jovens da Geração Z, pois eles buscam aliar o trabalho com a qualidade de vida, são seletivos com as condições de trabalho e preferem jornadas com horários flexíveis. Para reter esses talentos, as empresas apostam nessas iniciativas que buscam alinhar o projeto profissional ao pessoal.
Segundo Milton, a empresa que queira implementar essa prática precisa: estabelecer e criar uma política clara com este viés; promover ambientes de discussão; e ter planejamento. “Além disso, é preciso incentivar o crescimento pessoal, tornando o colaborador parte das discussões de futuro e perspectivas de crescimento da empresa”, afirma.
Contudo, empresas com esse perfil ainda são raras, mas a tendência é esse modelo se espalhar. Ainda mais após a pandemia da Covid-19. A organização que aposta no propósito do colaborador só tende a ganhar. “Traz, sem dúvida nenhuma, ganhos para a empresa. Funcionário feliz, engajado e que se sente importante dentro da organização se compromete mais, acaba por doar mais dos seus esforços, tempo e criatividade, e tudo funciona em um ambiente leve e de excelência”, confirma o administrador e diretor Geral da Faculdade Piracanjuba, Milton Justus.
Fonte: ASCOM CFA