Dos mais de 700 mil postos de trabalho formais criados no Brasil, de janeiro a abril deste ano, 76% do total foram puxados por micro e pequenas empresas. Esta é a conclusão de um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados do Ministério da Economia.
O especialista em marketing digital e diretor de Comunicação e Marketing do Conselho Federal de Administração (CFA), Adm. Diego da Costa, acredita que uso de novas tecnologias impulsiona a recuperação do segmento e aumenta a demanda por essas contratações.
“Até a pandemia, tínhamos pequenos negócios com pouca ou nenhuma presença digital. Hoje, alguns só atuam de forma totalmente digital ou no híbrido, sendo físico e online. Essa migração do todo ou parte do negócio ajuda, inclusive nos números de geração de empregos, uma vez que o trabalho remoto também pode diminuir custos para os empresários.”, explicou o conselheiro.
Para se ter ideia, as vendas pela internet cresceram 27% e atingiram 161 bilhões de reais em 2021. Neste ano, o faturamento deve aumentar em 9%, segundo estimativas da Neotrust.
Segundo Diego, as vendas pela internet continuam com tendência de crescimento, mesmo após a flexibilização das restrições devido à pandemia e a retomada gradual do comércio físico.
“Mas para ter os resultados desejados, não basta só ter presença digital. É preciso planejar as ações para inovar os pequenos negócios e, muitas vezes, isso implica em investimento para contratação dos profissionais certos.”, disse.
Em relação aos demais segmentos, somente os pequenos negócios apresentaram saldo positivo na criação de empregos: foram 470,52 mil vagas a mais que as médias e grandes empresas nos quatro primeiros meses de 2022.
Fonte: Assessoria de Comunicação CFA