Muito se fala sobre os projetos de iniciação científica durante a faculdade, mas por que é um diferencial ter esse tipo de experiência no currículo?
O que é o projeto de iniciação científica? A maioria das universidades oferece a possibilidade de inserir o aluno na vida acadêmica, seja alinhado com a pesquisa científica — voltada para a academia, e eventualmente à carreira de ensino superior — ou apenas por desenvolvimento pessoal.
Esse ramo é pouco valorizado no nosso país, de forma que o incentivo para desenvolvimento de pesquisas ainda é muito baixo. Embora existam algumas oportunidades de bolsa, elas são muito concorridas e estão cada vez mais escassas.
Apesar das péssimas condições pré-dispostas, é comum que alunos despertem para a paixão pela área acadêmica. Além de ser um investimento a longo prazo por abrir portas no ingresso de programas de mestrado, a função da iniciação científica é muito maior na vida do estudante.
Todo bom profissional deve saber aprender, pois a capacidade de adquirir novos conhecimentos por conta própria é um grande diferencial no mercado. O modus operandi de um pesquisador nunca fica obsoleto.
Em outras palavras, quando se aprende a estudar, as demandas do mercado são sempre atendidas devido à sede de aprender. Além disso, abre-se portas a outros segmentos e áreas do conhecimento.
Atualmente, com um fluxo intenso de informações sempre atuais e rápidas, a capacidade de se manter ativo é valorizada, pois as notícias e tendências são sempre novas. A pesquisa científica atua justamente nesse ponto: não no processo de reter informações, uma vez que sempre mudam, mas sim no desenvolvimento da neuroplasticidade cerebral do aluno.
É mais fácil compreender utilizando como exemplo a matemática. A maioria das pessoas não usa a matemática diretamente no cotidiano ou profissão, e apesar disso, a função do ensino da matemática é desenvolver atalhos cerebrais que mantenham o cérebro desperto e sempre pronto para ser usado.
Um profissional com essa experiência no currículo sai na frente, pois é ele que será inovador e autônomo, e por isso essa modalidade de projeto é valiosa. A graduação é um local de tempo e espaço destinado a experimentar um pouco de tudo, inclusive descobrir um jovem cientista ao desenvolver habilidades diferenciais para o mercado de trabalho.
Fonte: Assessoria de comunicação – CFA