As escolas de Administração e marketing ensinam que para abrir uma empresa nova, o empreendedor deve planejar cuidadosamente todos os passos: a criação de um produto diferenciado, a estruturação de uma equipe de alta performance, o desenho detalhado dos planos de gestão e marketing, além de toda a infraestrutura física. Só aí então a empresa pode seguir para o mercado.
As novas startups digitais ensinam uma lição bem diferente. Para colocar os negócios no ar, o empreendedor precisa ter um produto com as condições mínimas de utilização, a equipe deve ser a mais enxuta possível, o plano da gestão não precisa ser detalhado e a infraestrutura básica já é suficiente. Para muitos, basta uma garagem. O ponto crítico nesse caso é a resposta dos consumidores. Se eles aprovarem o produto, aí então o empreendedor investe mais ativamente para melhorar todos os componentes. Se não for, ele abandona o empreendimento e segue para outro.
Nas startups, o fracasso não é um pecado. Muito pelo contrário, corresponde a parte do processo de amadurecimento do empreendedor. O importante, caso ele aconteça, é que seja rápido, com um mínimo de investimento. Para as startups, tudo começa com o consumidor. Ele é o ponto de partida dos negócios.
Para as empresas tradicionais, falhar é o resultado de um plano de negócios mal desenhado. Se tudo for muito bem planejado e executado, os consumidores aparecerão. O tempo que a empresa precisa para ter sucesso pode ser extenso, e o empreendedor deve ter a paciência necessária que os negócios exigem.
Se você fosse abrir um novo negócio, qual estratégia preferia seguir? Não se esqueça, já estamos no século XXI.
Do portal Administradores.
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