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Pacote segrega empresas que receberão ajuda financeira

Por conta da pandemia do novo coronavírus que assola o mundo, o Governo Federal e o Banco Central anunciaram nesta sexta-feira, no Palácio do Planalto, a criação de uma linha de crédito, em caráter emergencial, para pequenas e médias empresas. O montante chegará a R$ 40 bilhões de reais que serão emprestados pelos bancos e destina-se a empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões.

Para os empréstimos começarem a serem liberados, é necessário o encaminhamento de  uma medida provisória (MP) ao Congresso. O problema é que o pacote “S.O.S.” não contempla uma força motriz da economia brasileira: as microempresas, aquelas que faturam até R$ 360 mil por ano.  O Brasil possui, atualmente, 6,5 milhões de microempresas, segundo dados do Sebrae. 

O Conselho Federal de Administração (CFA) louva a iniciativa, porém a considera discriminatória por não incluir estes milhões de microempresas em um momento de extrema incerteza, e estas são as mais afetadas pela crise. 

Entendemos que um programa específico de concessão de empréstimos que abarcasse esse universo seria mais eficaz. O nosso histórico de trabalho comprova a busca pelo fortalecimento e  profissionalização do setor que é a base do nosso desenvolvimento econômico. No fim do ano passado, fechamos um Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério da Economia em prol dos profissionais de Administração e das Micro e Pequenas Empresas (MPEs).

Comprometemo-nos a continuar nesta linha de atuação porque sabemos da importância deste campo para o Brasil. 

Mauro Kreuz

Presidente do CFA